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  • 02-03-2014 14:28

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    O nosso novo blogue foi lançado hoje!!! 

     Fique atento ao blogue para estar a par das novidades. 

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  • 02-03-2014 14:23

    POESIAL VISUAL E POEMA CONCRETO DA TURMA

     

    Laleska S. Fróes - 7º II

    Rafaela  N. D. da Silva - 7º II

    Guilherme Souza Leme - 7º II

  • 02-03-2014 14:07

    CANTIGA DE AMIGO DA TURMA

    Dei meu coração à ele, 

    mas ele partiu... 

    E com ele levou meu coração. 

    Eu perguntei à ele: Porque partiste?

     

    Ele me respondeu, 

    com toda sinceridade... 

    -Foi a guerra, meu amor!

    Eu perguntei à ele: Porque essa guerra? 

     

    Ele, que é meu querido

    Foi à guerra ... me salvar. 

    Não sei o que é maior

    a dor da ausência que maltrata

    ou o orgulho desse amor que me consola

    E fico a me perguntar: Onde estás? 

            "Amanda R. Pereira - 7º I"

    -x-x-x-x-x-x--x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

    Ah! Como queria voltar ao tempo, 

    ter de volta meu amigo, 

    que sempre esteve ao meu lado... 

    Já não sinto mais teu abraço!

     

    - Onde estás? Amigo leal e companheiro!

    Já nem me lembro mais de teu cheiro, 

    das rosas que me trazias ... 

    Todos os dias. 

     

    Oh! Meu amigo ... 

    Porque então me abandonastes? 

    O que haveria feito eu? 

    Que o fez deixar-me ... 

    Porque então me abandonastes? 

            " Laelson A. S. Neto - 7º I"

  • 02-03-2014 14:05

    CANTIGA DE AMIGO

    Constituem a variedade mais importante e original da nossa produção lírica da Idade Média, estas composições que se enquadram na poesia trovadoresca, mas que incluem a particularidade de conferirem estatuto de enunciação à mulher, embora sejam sujeitos masculinos a compô-las.

    Um tipo peculiar de cantigas de amigo é o das paralelísticas, que aliam uma simplicidade de motivos e recursos semânticos ao elaborado arranjo da sua expressão, através de um esquema de repetitividade que enriquece o sentido pelo tom de litania e sugestão encantatória, muitas vezes magoada, perplexa ou interrogativa, que cria. Típicas da poesia galaico-portuguesa, encontram-se também nas cantigas de amor e noutras variedades poéticas medievais, persistindo até muito tarde na literatura medieval. O rei D. Dinis é um dos seus mais famosos cultores:

     

    Ai flores, ai flores do verde pinho
    se sabedes novas do meu amigo,
    ai deus, e u é?

    Ai flores, ai flores do verde ramo,
    se sabedes novas do meu amado,
    ai deus, e u é?

    Se sabedes novas do meu amigo,
    aquele que mentiu do que pôs comigo,
    ai deus, e u é?

    Se sabedes novas do meu amado,
    aquele que mentiu do que me há jurado
    ai deus, e u é?

    (...)                                                             

    D. Dinis

     

    João Zorro, poeta do mar como Martim Codax, éautor de uma barcarola célebre, em composição também paralelística:

    Em Lixboa sobre lo mar
    barcas novas mandei lavrar,
         ay mia senhor velida!

    Em Lisboa sobre lo lez
    barcas novas mandei fazer,
         ay mia senhor velida!

    Barcas novas mandei lavrar
    e no mar as mandei deitar,
         ay mia senhor velida!

    Barcas novas mandei fazer
    e no mar as mandei meter,
         ay mia senhor velida!

    João Zorro

     

  • 02-03-2014 13:57

    POESIA VISUAL E POEMA CONCRETO

     
    A poesia concreta defende a racionalidade e rejeita o expressionismo, o acaso, a abstração lírica e aleatória. Nas obras surgidas no movimento, não há intimismo nem preocupação com o tema, seu intuito era acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem. 

    A poesia visual, pode ser considerada resultante duma intersecção entre a poesia e a experimentação visual. Por isso, pode igualmente ser vista como o resultado duma sobreposição entre a escrita e o desenho, uma vez que toda a escrita tem origem no desenho (a escrita poderá ser entendida como um desenho de palavras). 

    A diferença é que a poesia visual não parte de um idealismo. Com isso, concluímos que um poema concreto pode ser visual, porém nem sempre um poema visual poderá ser considerado concreto.
     

  • 02-03-2014 13:49

    QUADRINHAS DA TURMA

    Ficou muito bom pessoal: 

    "Sou menina pequena

    Sou pequenininha

    Quando fico grandinha 

    Fico como a galinha" 

            Larissa H. dos Santos - 7º III

     

    "Hoje estou com saudade

    Porque meu amor foi embora

    Eu não só fico triste

    Mas também chorando lá fora"

                André M. da Rosa - 7º I

  • 02-03-2014 13:42

    Quadrinhas

    quadrinha é uma espécie de trova popular, cuja letra é formada por quatro versos, normalmente de sete sílabas cada um, muito usada para desafios, provérbios populares e adivinhas.

    As estrelas nascem no céu,
    Os peixes nascem no mar,
    Eu nasci aqui neste mundo,
    Somente para te amar! 

  • 02-03-2014 13:33

    POESIA DE CORDEL DA TURMA

    Olha que maneiro: 

    História de um menino triste, em busca da felicidade

                        "Claiton de Lima Peixoto" - 7º II

    Sou triste! Sou só! Sou pequeno! Sou solitário!

    Estou buscando, mas não encontro

    Onde se esconde: apareça!

    Até agora busquei, busquei

    Busquei mas não encontrei.

     

    Preciso de ajuda: 

    -Ajude, por favor!

    Onde se esconde? 

    Sou pequeno, sou triste

    Alguém me ajude, um amigo. 

     

    Preciso de um amigo, 

    Pois nada consigo

    Nada faço, 

    Nada sei!

     

    Vou te procurar!

    Vou te buscar!

    Vou te aguardar .... e .... 

    Quando te achar: vou te amar!

     

    Irei me orgulhar, irei mergulhar

    No mais profundo mar ... 

    Até te achar!

    Preciso de tí.

    Apareça... apareça.... 

    Apareça ....apareça!

     

    Não desisti, procurei

    Procurei ... procurei... 

    Até que te encontrei!

    Até que enfim te achei!

    Te procurei, procurei ... 

    e te achei!

     

  • 02-03-2014 13:26

    POESIA DE CORDEL

     

    O que é Literatura de Cordel: 

    Literatura de cordel é um tipo de poema popular, oral e impressa em folhetos, geralmente expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.

    O nome de cordel é original de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. Essa tradição se espalhou para o Nordeste do Brasil, onde o nome acabou sendo herdado, porém a tradição do barbante não se manteve.

    A literatura de cordel é escrita em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, além de fazerem as leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

    A literatura de cordel começou com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e na época do Renascimento. Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil, e na segunda metade do século XIX os folhetos já possuíam características próprias brasileiras. Os temas incluíam fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temas religiosos, e etc.

    Originalmente os produtos raramente iam além de dois grandes fólios dobrados em quatro, sendo que muitas vezes o papel era de má qualidade. Escritas em prosa ou em verso, as obras tanto podiam ser autos e farsas, historietas para ser contadas e cantadas, mas também contos de fundo fantástico, histórico ou moralizante, originais ou estrangeiros, de autores anônimos ou de grandes nomes literários.

    Em voga desde o século XVI ao século XVIII, foi através deste meio cultural acessível às massas populares que se divulgaram temas comuns a várias literaturas como a "História de Carlos Magno e os Doze Pares de França", por exemplo.

    No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, em especial nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará, geralmente é vendida em mercados e feiras pelos próprios autores, mas hoje também está presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel foi fundada em Setembro de 1988 no Rio de Janeiro.

    Alguns dos muitos cordelistas famosos no Brasil foram Apolônio Alves dos Santos, Firmino Teixeira do Amaral, João Ferreira de Lima, João Martins de Athayde, Leandro Gomes de Barros e Manoel Monteiro.

    MULHER NOVA, BONITA E CARINHOSA

    Otacílio Batista 

    Numa luta de gregos e troianos
    Por Helena, a mulher de Menelau
    Conta a história de um cavalo de pau
    Terminava uma guerra de dez anos
    Menelau, o maior dos espartanos
    Venceu Páris, o grande sedutor
    Humilhando a família de Heitor
    Em defesa da honra caprichosa
    Mulher nova, bonita e carinhosa
    Faz o homem gemer sem sentir dor

    Alexandre figura desumana
    Fundador da famosa Alexandria
    Conquistava na Grécia e destruía
    Quase toda a população Tebana
    A beleza atrativa de Roxana
    Dominava o maior conquistador
    E depois de vencê-la, o vencedor
    Entregou-se à pagã mais que formosa
    Mulher nova bonita e carinhosa
    Faz um homem gemer sem sentir dor
     

    A mulher tem na face dois brilhantes

    Condutores fiéis do seu destino

    Quem não ama o sorriso feminino
    Desconhece a poesia de Cervantes
    A bravura dos grandes navegantes
    Enfrentando a procela em seu furor
    Se não fosse a mulher mimosa flor
    A história seria mentirosa
    Mulher nova, bonita e carinhosa
    Faz o homem gemer sem sentir dor

    Virgulino Ferreira, o Lampião
    Bandoleiro das selvas nordestinas
    Sem temer a perigo nem ruínas
    Foi o rei do cangaço no sertão
    Mas um dia sentiu no coração
    O feitiço atrativo do amor
    A mulata da terra do condor
    Dominava uma fera perigosa
    Mulher nova, bonita e carinhosa
    Faz o homem gemer sem sentir dor

       

  • 02-03-2014 13:21

    LIMERIQUES DA TURMA

    Hummmm ninguém se arriscou ... ainda .... mas com essa dica vai ficar mais fácil: 

    Foto: Maurício Melo

    Limerique

    O principal divulgador do Limerique, Edward Lear, considerava seus versos alegres e inconsequentes
     

    É só dar um pulinho na página : https://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/limerique-647179.shtml   e se inspirar! 

     

    Mãos à obra pessoal!!!!! 

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